Sócios da InDeal são detidos e tem itens de luxo apreendidos pela Polícia Federal
Polícia age contra indivíduos por trás da InDeal
Na última terça-feira (21) foi noticiado que a Polícia Federal cumpriu um total de 10 mandados de prisão preventiva e 25 de busca e apreensão sob ação da operação Egypto, investigação criada em janeiro para averiguar o caso da InDeal.
Segundo as autoridades, a empresa gaúcha, que oferece investimentos em criptomoedas com um retorno de 9% segundo os clientes, aparentemente atuava sem a aprovação do Banco Central.
De acordo com a mídia, a ação foi executada em Novo Hamburgo (onde a empresa é sediada), Esteio, Porto Alegre, Campo Bom, Laguna, Estância Velha, Florianópolis e São Paulo. A polícia afirma que foram apreendidos 36 carros de luxo, jóias e grandes quantias em dinheiro, e que a operação concedeu bloqueio judicial a contas físicas e jurídicas, além de imóveis.
Segundo Alexandre Isbarrola, superintendente regional da Polícia Federal no Rio Grande do Sul, o principal motivo das prisões e apreensões reside no fato de que a empresa supostamente não possuía permissão legal para a captação de dinheiro de terceiros.
Dados apresentados mostram que havia cerca de R$850 milhões captados de clientes em três contas da empresa no início do ano, quantia que atualmente pode ultrapassar R$1 bilhão. Aparentemente, grande parte dos clientes aportaram quantias de até R$20 mil, o que acaba somando cerca de 32% do montante total (R$850).
De acordo com as investigações, cerca de R$500 milhões eram redirecionados para aplicações de renda fixa e de baixa rentabilidade, ao invés de criptomoedas. As autoridades afirmam ainda que os depósitos realizados pelos clientes muitas vezes eram sacados diretamente pelos sócios da InDeal, ou mesmo por seus familiares.
- Veja também: Caso Minerworld: Fotos de suposto convite de casamento de luxo de sócio fundador da Minerworld vazam na internet
Simpatizante das criptomoedas, após cursar Arquitetura e Urbanismo, reavivou um antigo gosto pela escrita e atualmente trabalha como redatora do WeBitcoin.