Solana: Você teve a chance de lucrar 200%, mas ainda não é tarde para embarcar
Assim como outras criptomoedas, a Solana (SOL) precisou passar por maus bocados até recuperar a confiança dos investidores.
O ano de 2023 está sendo tratado por muitos especialistas como um recomeço para as criptomoedas. Depois dos colapsos de Terra-Luna, Celsius, FTX, dentre outros, que devastaram o mercado no último ano, a expectativa para 2023 é que as criptomoedas consigam, finalmente, buscar novos ares de alta.
A maioria das criptomoedas viu perdas enormes no último ano, e mesmo projetos extremamente promissores como Solana (SOL), Polygon (MATIC) e Polkadot (DOT) não puderam escapar do inverno cripto.
Para se ter uma noção real das perdas é preciso olhar os números: a SOL iniciou 2022 sendo negociada na região de US$ 175. Em 29 de dezembro, quase um ano depois, a criptomoeda atingiu uma baixa de US$ 8 (na Binance). Isso representa 95.42% de queda, um número assustador e devastador.
Foi nesse momento que muitos na comunidade cripto começaram a endossar o coro acerca da morte da Solana. Contudo, diferente do que era apontado, a criptomoeda sobreviveu e, mesmo antes do Bitcoin consolidar sua recuperação, já havia valorizado mais de 70% em relação ao fundo em apenas 5 dias.
Mais 12 dias se passaram e novos ganhos vieram, dessa vez ultrapassando 75% quando a SOL atingiu US$ 25. No total, a criptomoeda valorizou aproximadamente 212% em 17 dias, um resultado animador para uma moeda “morta” e desacreditada até então.
Estatísticas e projeção
Atualmente na 11ª colocação no ranking cripto por capitalização de mercado, a SOL está sendo negociada por US$ 23.42 durante a redação desse texto.
Tendo em vista que a Solana marcou sua ATH (alta de todos os tempos) em US$ 267 em novembro de 2021, a SOL ainda está mais de 90% distante do seu preço de pico. De fato, há um grande caminho a ser percorrido caso a criptomoeda esteja buscando novas máximas. Contudo, conforme apontado pelo analista PlanB, o mais provável é que já tenhamos visto o pior desse atual mercado de baixa e estejamos nos encaminhando para um novo momento, como sempre, liderado pelo Bitcoin (BTC).
– A mínima de novembro de 2022 de $ 15,5 mil foi o fundo
– O BTC ultrapassou o Short Term Holder (STH) e subirá para o halving de 2024 e o subsequente mercado de alta de 2025. Vários sinais na cadeia confirmam o sinal STH.
– O halving de 2024 será > $ 32.000
– Mercado em alta de 2025 > $ 100.000
Ou seja, se pensarmos em longo prazo, a Solana está ainda em uma região muito próxima de seu fundo, o que possibilita a obtenção de ganhos expressivos em um novo mercado de alta.
Mas é possível que você esteja se perguntando: “Tudo isso é baseado em pura especulação?” e a resposta (felizmente) é “Não”!
Segundo dados da Delphi Digital, o número de carteiras Solana em DEX cresceu aproximadamente 83% apenas em 2023.
O site Token Terminal nos mostra também que a receita gerada aumentou 30,6% nos últimos 30 dias. Conforme explicado pelo analista Suzuki Shillsalot, “o aumento da receita pode ser uma indicação da crescente popularidade da Solana e de seus produtos. Observe que isso pode atrair mais traders para a plataforma.”
O volume de SOL também cresceu substancialmente. Dados da Santiment mostram o volume aumentou de US$ 496 milhões para US$ 2,65 bilhões no último mês.
Além disso, conforme apontado pelo site Lunar Crush, a Solana viu um aumento de mais de 40% em menções sociais nos últimos dias.
Ou seja, tudo o que foi dito acima, aliado com a recuperação do Bitcoin e possível fim do mercado de baixa, nos mostra que a Solana pode, definitivamente, buscar voos ainda mais altos. Embora seja bastante provável que vejamos uma correção nos preços muito em breve, a tendência é que a Solana seja capaz de alcançar ganhos expressivos em 2023, 2024 (halving do Bitcoin) e 2025. Se atingir apenas metade do caminho até sua ATH, a SOL pode crescer mais de 500% no próximo mercado de alta.
Não se esqueça que o mercado cripto já provou inúmeras vezes que há muito mais do que apenas uma luz no fim do túnel.
*Esse texto foi escrito para fins educacionais e não deve ser considerado como uma indicação de investimento.
