Startup africana integra tecnologia blockchain na indústria de minérios
Iniciativa visa ajudar mineiros de pequena escala
A África continua desempenhando um grande papel na adoção do blockchain, aumentando a eficiência da riqueza do continente.
Um dos últimos avanços é o da plataforma blockchain de negociação Sawa Minerals, que acaba de anunciar sua estreia em Nairóbi e no Quênia.
De acordo com um comunicado, a plataforma possui o objetivo de simplificar transações de minerais minerados eticamente por mineiros de pequena escala (ASM) e artesãos em toda a África e países em desenvolvimento no mundo todo.
Atualmente a ASM fornece uma significativa parcela da produção de minérios no continente, mas não recebe lucros correspondentes. De acordo com a Sawa, isso ocorre porque os intermediários e vendedores impõe valores “exploradores” às mineradoras, revendendo os produtos com altas margens de lucro.
Sawa, em suaíli, quer dizer “tudo de bom”, “bom” ou “certo”, e assim que a equipe da startup enxergou a situação, decidiu aplicar a tecnologia blockchain para tornar as coisas “Sawa”.
“A startup está empenhada em inspirar um ecossistema que irá moldar o futuro da mineração ética, livre de intermediários exploradores, onde a comunidade ASM irá se beneficiar de seu árduo trabalho e obterá uma renda que sustente a vida.”, dizia o comunicado.
A Sawa está engajada em oferecer transparência, confiança e eficiência às indústrias de mineração não apenas da África, mas de muitas nações em desenvolvimento.
“A plataforma da Sawa Minerals garante confiança entre compradores de minérios e negociantes pela utilização de contratos inteligentes que só ‘amadurecem’ quando ambos os lados do acordo são cumpridos.”, disse o CTO e cofundador da empresa, Kali Angwa.
Uma das características mais transformadoras do blockchain é a habilidade de promover a inclusão de múltiplos setores.
A tecnologia não apenas dissolve barreiras entre sistemas financeiros rígidos e burocráticos, como abre caminhos para que indivíduos que não possuem acesso a bancos e considerados “financeiramente excluídos” possam negociar e receber valores, fazendo com que se beneficiem de maiores contribuições econômicas nesta nova era digitalizada.
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FONTE: CRYPTO BRIEFING
Simpatizante das criptomoedas, após cursar Arquitetura e Urbanismo, reavivou um antigo gosto pela escrita e atualmente trabalha como redatora do WeBitcoin.