Stellar pode ter vantagens estratégicas, diz estudo feito na Ucrânia
Stellar pela Ucrânia
Um recente estudo na Ucrânia descobriu que a blockchain Stellar pode ser usada para melhorar a segurança e confidencialidade dos dados dos clientes, além de oferecer transações mais rápidas e mais baratas com alta capacidade de processamento. O estudo foi realizado pela TASCOMBANK, um dos bancos mais antigos e maiores da Ucrânia, em parceria com o Ministério da Transformação Digital do país. O estudo encontrou que o uso da tecnologia blockchain Stellar poderia ser uma alternativa viável ao sistema bancário tradicional do país, conhecido como TradFi.
Essa notícia vem em um momento particularmente relevante para a Ucrânia, já que o banco nacional do país proibiu os bancos comerciais locais de introduzir novos tipos de dinheiro eletrônico, como criptomoedas, desde o início da invasão da Rússia na Ucrânia. Os resultados do estudo podem levar a permissões adicionais para ativos digitais no país.
O estudo também destacou o potencial da tecnologia blockchain para simplificar o acesso a serviços financeiros e melhorar a transparência e a responsabilidade no setor financeiro. No entanto, ainda há perguntas a serem respondidas sobre a descentralização da rede Stellar, já que ela atualmente depende de um pequeno número de nós de validação para manter a rede funcionando de forma suave.
Apesar desses desafios, os resultados do estudo são boas notícias para a TASCOMBANK, que abriu novas unidades focadas em aplicações emergentes TradFi para tecnologia de livro distribuído. A infraestrutura do banco foi confirmada como pronta para integração com soluções blockchain, fornecendo um nível adequado de serviços financeiros usando ativos virtuais, de acordo com os requisitos regulatórios.
Em resumo, os resultados do estudo indicam que a blockchain do Stellar pode ser uma alternativa viável para o sistema bancário da Ucrânia, oferecendo melhor segurança e confidencialidade dos dados dos clientes, transações mais rápidas e mais baratas e simplificando o acesso a serviços financeiros, além de ajudar a impulsionar a transformação do cenário financeiro na Ucrânia.
Jornalista, trader e entusiasta de tecnologia desde a infância. Foi editor-chefe da revista internacional 21CRYPTOS e fundador da Escola do Bitcoin, primeira iniciativa educacional 100% ao vivo para o mercado descentralizado. Foi palestrante na BlockCrypto Conference, em 2018.