Surge nova decisão judicial contrária a Negocie Coins

Operada pelo Grupo Bitcoin Banco, a Negocie Coins tem enfrentado problemas judiciais por conta da demora nos saques

Seguem as polêmicas judiciais em torno da fraude que movimentou cerca de R$50 milhões das plataformas de negociação de criptoativos mantida pelo Grupo Bitcoin Banco (GBB). Decisão publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo de hoje se manifesta favoravelmente com relação a demanda de um usuário que processa a Negocie Coins, uma das corretoras do GBB.

Como informa o Cointelegraph, o Magistrado Fábio Tabosa, responsável pela decisão, sinaliza que as informações sobre o suposto ataque estão “mal esclarecidas” e que o problema da demora na realização dos saques de usuários se mostra “vazio de solução”. O juiz aponta, ainda, a necessidade de aprofundar a investigação da fraude, com apuração de possível responsabilidade dos sócios, tendo em vista que todo o cenário que vem sendo registrado aponta para um “sério problema de solvabilidade por parte das empresas”.

A matéria do Cointelegraph cita que o Grupo Bitcoin Banco responde a processos em, pelo menos, 11 estados brasileiros. São demandas relacionadas, principalmente, à demora na realização de saques solicitados pelos usuários. Em sua defesa, o GBB alega que os atrasos são determinados pela necessidade de operação manual dos procedimentos, aliada a grande demanda pela realização de saques. Recentemente como noticiou o Webtcoin, foram anunciadas medidas que a executiva do Grupo Bitcoin Banco considera como solucionadoras do impasse. Da decisão judicial de hoje, cabe recurso.

Os efeitos colaterais

Em decorrência da anunciada fraude e das dificuldades operacionais e judiciais posteriores, surgem posturas como a da OPA Pagamentos que, conforme outra matéria trazida pelo Cointelegraph, frisou, em um comunicado oficial, que não tem nenhuma relação societária ou administrativa com o Grupo Bitcoin Banco.

Em uma matéria anterior, o mesmo Cointelegraph citava um processo em andamento, na justiça gaúcha, que determinou bloqueio de conta da OPA, devido ao uso pelo Bitcoin Banco. Na mesma nota , a OPA Pagamentos reforça que a situação já foi devidamente esclarecida, prevendo a breve reversão do bloqueio.

COM INFORMAÇÕES DE: COINTELEGRAPH

 

 

 

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Foto de Daniela Risson O autor:

Jornalista desde sempre interessada pelos canais digitais, tem se dedicado à estratégia e produção de conteúdos. Em 2018, se aproximou da temática das criptomoedas e atua como redatora de projetos do mercado financeiro digital.