Promotores solicitaram ao tribunal 8 mandados de prisão, um deles é para Daniel Shin, da Terraform Labs, que também está foragido

Vários meios de comunicação, incluindo a emissora nacional KBS, afirmaram que o Ministério Público do Distrito Sul de Seul pediu a um tribunal na capital sul-coreana que emitisse mandados de prisão para “um total de oito pessoas, incluindo quatro investidores iniciais”. Shin foi identificado como pertencente a esse grupo.

O restante foi descrito como “quatro indivíduos-chave” que estavam envolvidos no “desenvolvimento de tecnologia” do ecossistema Terra. Shin, como seu co-fundador desaparecido da Terraform, Do Kwon, já havia sido anunciado como um pioneiro da tecnologia em ascensão. Ele fundou empresas de tecnologia de rápido crescimento, como a empresa de pagamentos Chai Corporation.

Os meios de comunicação alegaram que os promotores suspeitam que Shin e os outros sete de “violaram a Lei do Mercado de Capitais” em “conexão com o colapso do cripto ativo [Terra Luna Classic]”.

A moeda, anteriormente conhecida como LUNA (agora LUNC), caiu para mínimos recordes no início de maio. Mas as suspeitas recaíram sobre os executivos da Terraform – que pareciam ter fechado seus negócios sul-coreanos e se mudado para o exterior pouco antes do crash.

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Os promotores também acusaram o grupo de violar leis específicas de cripto, bem como leis de fraude e a Lei de Transações Financeiras Eletrônicas. Eles acreditam que Shin pode ter obtido “lucros injustos” no valor de quase US$ 107 milhões ao vender suas participações na LUNC quando o valor da moeda aumentou.

Ele também é supostamente acusado de “usar informações de clientes mantidas por Chai” para promover moedas do ecossistema Terra.

Daniel Shin se manifesta após a ação dos promotores

A equipe jurídica de Shin emitiu uma declaração ao ouvir a decisão da promotoria. Shin afirmou que havia “deixado a empresa há dois anos e não tinha nada a ver com o colapso” das moedas Terra.

Sua equipe disse que Shin “expressou grande pesar pelo fato de a promotoria ter solicitado um mandado de prisão”. Os promotores têm investigado Shin desde pouco depois do colapso. Sua casa foi invadida em julho. Os promotores também revistaram os escritórios da Chai Corporation no início deste mês.

Shin também foi convocado para interrogatório em 17 de novembro e já havia sido “investigado por suspeitas de violações” da Lei do Mercado de Capitais e quebra de questões relacionadas à confiança”, observou a KBS.

No início desta semana, um importante regulador financeiro afirmou que havia “advertido” Shin e Kwon para não lançar o Terraform em 2018, mas afirmou que suas preocupações foram “ignoradas”.