A controversa companhia de criptomoedas, Tether, “imprimiu” US$415 milhões em tokens neste mês, elevando a stablecoin à oitava posição entre as moedas com maiores capitalizações de mercado.

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Capitalização de mercado da Tether atinge sua marca mais alta

Já na semana passada, a Tether tinha emitido quase US$200 milhões em USDT este mês, tendo a empresa deixado a “máquina de imprimir dinheiro virtual” rodando nos dias seguintes. Emitindo 20 milhões de USDT até sábado, o total em fiat foi de US$415 milhões.

A Tether conta agora com uma capitalização de mercado de US$2,7 bilhões, marcando uma nova marca mais alta e tornando-se a oitava maior criptomoeda do mercado. O token também conta com um volume de troca maior do que suas semelhantes, exceto pelo Bitcoin. Durante as últimas 24 horas, cerca de US$2,6 bilhões de USDT foram movimentadas, representando uma razão entre volume e capitalização de mercado de 95%.

Conforme a “Rich List” de USDT, a Tether Treasury está guardando US$251 milhões em tethers cuja emissão já foi autorizada, mas ainda não foram lançadas ao mercado.

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Porque a USDT é controversa

O token USDT da Tether, geralmente chamado apenas de “tether”, é a mais conhecida das stablecoins, tokens que de alguma forma possuem seus valores atrelados a outro ativo, comumente o dólar americano. Stablecoins são geralmente utilizadas como substitutas do dólar em exchanges, tendo em vista que estas empresas, em alguns casos, sofrem para obter parcerias com bancos, necessárias para listar pares de troca em fiat.

Supostamente, todo token USDT é lastreado por um dólar real, armazenado em uma conta bancária controlada pela Tether, tendo a empresa já publicado um relatório de um renomado escritório de advocacia dos Estados Unidos apoiando tal alegação.

Entretanto, apesar das críticas, a companhia ainda precisa passar por uma auditoria completa. A Tether alegou que auditores do mainstream não trabalham com companhias de criptomoedas, embora a Tezos Foundation tenha anunciado recentemente que uma empresa de contabilidade pertencente ao Big Four, PwC, concordou em auditar seu balanço.

Além das alegações de que a USDT foi utilizada para manipular o valor do Bitcoin, a Tether enfrentou críticas por operar escondida em um véu de mistério. A empresa afirmou que planeja operar de forma menos opaca no futuro e, juntamente com a publicação de seu recente relatório de transparência, a companhia contratou um ex-executivo do Banco de Montreal para liderar seus esforços de conformidade regulatória.

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Fonte: CCN