CEO da Tether expõe realidade austera e vitalidade do Stablecoin para quem não tem banco

Tether

O Tether (USDt) está transformando a inclusão financeira nos mercados emergentes, proporcionando estabilidade em meio à desvalorização cambial

O Tether, esta ostentando uma impressionante capitalização de mercado de US$ 107,3 ​​bilhões, solidificou sua posição como o dólar digital predominante em vários mercados emergentes. Esta capitalização de mercado substancial mostra a ampla adoção e confiança no Tether como uma moeda estável confiável. A recente revelação do CEO Paolo Ardoino sobre o ambicioso investimento de US$ 500 milhões da Tether na mineração de Bitcoin representa um movimento estratégico para diversificar o portfólio da empresa além da emissão de stablecoin. Ao se aventurar na mineração de Bitcoin, a Tether demonstra seu compromisso com a inovação e expansão dentro do ecossistema de criptomoedas.

Além disso, a importância do Tether vai além de meras transações financeiras. Em países afetados pela rápida desvalorização cambial, o Tether serve como uma tábua de salvação financeira vital para milhões de indivíduos que não têm acesso aos serviços bancários tradicionais. Para estes indivíduos, o Tether funciona não apenas como um meio de realizar transações, mas também como um repositório seguro de poupanças. Em essência, o Tether preenche o vazio deixado pelas instituições bancárias tradicionais, oferecendo estabilidade financeira e inclusão aos marginalizados pelas circunstâncias econômicas.

Caso de uso do mundo real para Stablecoins

O surgimento de stablecoins como o Tether revolucionou a inclusão financeira, especialmente para comunidades carentes em todo o mundo. Embora os ricos possam ver as stablecoins como instrumentos para investimento especulativo, o seu verdadeiro valor reside em capacitar os que não têm e têm poucos bancos. Com milhões de pessoas incapazes de aceder a serviços bancários básicos devido à pobreza ou a restrições geográficas, as stablecoins oferecem uma alternativa viável. Ao aproveitar a tecnologia blockchain, as stablecoins fornecem um meio seguro e eficiente de realizar transações financeiras sem a necessidade de infraestrutura bancária tradicional.

Além disso, as stablecoins abordam a volatilidade inerente das criptomoedas, oferecendo estabilidade semelhante às moedas fiduciárias, ao mesmo tempo que mantêm os benefícios da descentralização e da digitalização. Esta dupla funcionalidade posiciona as stablecoins como ferramentas indispensáveis ​​para promover a inclusão financeira e preencher a lacuna entre o sistema financeiro tradicional e o mundo emergente das finanças descentralizadas (DeFi).

A entrada da Ripple no mercado de stablecoin

O sucesso incomparável do Tether no mercado de stablecoin catalisou efeitos em cascata na comunidade de criptomoedas, levando outros participantes do setor a explorar empreendimentos semelhantes. A Ripple, reconhecendo o imenso potencial das stablecoins, anunciou sua intenção de lançar uma stablecoin apoiada em dólares americanos, sinalizando sua entrada neste mercado em rápida evolução. Ao aproveitar sua experiência e infraestrutura, a Ripple pretende conquistar um nicho na arena das stablecoins e competir diretamente com a Tether por participação de mercado.

Com o Tether estabelecendo uma referência elevada em termos de domínio de mercado e rentabilidade, a Ripple pretende capitalizar a crescente procura por stablecoins e posicionar-se como um concorrente formidável neste setor em expansão. À medida que a concorrência aquece, as partes interessadas podem esperar testemunhar mais inovação e disrupção no domínio da tecnologia stablecoin, beneficiando, em última análise, os consumidores e impulsionando uma maior inclusão financeira à escala global.

Traduzido de: CoinGape

Foto de Washington Leite
Foto de Washington Leite O autor:

Formado em Administração de Empresas, sou entusiasta da tecnologia e fascinado pelo mundo das criptomoedas, me aventuro no mundo do trade, sendo um eterno aluno. Bitcoin: The money of the future