Brian Kelly, um contribuidor de longa data do programa Fast Money, da CNBC, e fundador da BKCM, falou sobre os três principais fatores que podem impulsionar a próxima ascensão do bitcoin, agora que seu valor oficialmente cruzou a marca de US$10 mil.

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Três Fatores

Segundo Kelly, três principais fatores que impulsionarão a maior criptomoeda do mercado em direção aos níveis de suporte localizados em US$12 mil e US$14 mil são a entrada de bancos, como Goldman Sachs, clareza dos reguladores sobre sua legalidade e o início da Blockchain Week em Nova York, em 14 de maio.

Anteriormente nesta semana, a Goldman Sachs oficialmente confirmou o início do desenvolvimento de sua mesa de operações de criptomoedas, que permitirá que os clientes do banco invistam no mercado das criptos. Executivos da Goldman Sachs declararam que a crescente demanda de clientes por bitcoin como uma forma alternativa de armazenar valor levaram o banco a apoiar a negociação da criptomoeda.

Rana Yared, uma executiva da Goldman Sachs, afirmou que, apesar do ceticismo dos executivos do banco em relação ao bitcoin, a companhia decidiu abraçá-la em razão da crescente demanda dos seus clientes.

“Eu não me consideraria uma verdadeira crente de que o Bitcoin tomará o mundo. Para quase cada pessoa envolvida, existe uma parcela de ceticismo. Isso ressoa em nós quando um cliente diz ‘quero guardar bitcoin ou seus contratos futuros porque eu acredito que elas são formas alternativas de armazenar valor’,” afirmou Yared.

Compartilhando do mesmo sentimento do executivo da VISA e fundador da Bitcoin Foundation, Jon Matonis, Kelly disse que grandes bancos de investimento como a Goldman Sachs podem fornecer liquidez significativa ao mercado, além de introduzir criptomoedas como uma nova classe de ativos a investidores do setor financeiro tradicional.

“Eu acredito que é fabuloso o fato deles estarem entrando, pois isso traz liquidez. Eles desenvolverão mercados futuros, opções de mercado — eu acredito que até mesmo o índice de interesse nos mercados relacionados a bitcoin aumentarão. Nós estamos acostumados a ouvir sobre Libor, então o índice de interesse em bitcoin é o Bibor,”disse Matonis, enfatizando que um aumento no número de instrumentos publicamente negociáveis relacionados ao bitcoin permitirão que o mercado das criptomoedas amadureça.

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Bitcoin não é um título financeiro

Recentemente, a organização sem fins lucrativos Coin Center anunciou que a maior criptomoeda do mercado não é um título financeiro, e a Comissão de Títulos e Câmbio dos Estados Unidos (SEC) também ofereceu clareza sobre a legalidade da bitcoin, declarando que ela não pode ser considerada um título financeiro.

O diretor da SEC, Jay Clayton, explicou que bitcoin é um meio de troca e um cripto ativo, e muitas pessoas a descrevem como uma moeda, em vez de um título financeiro, porque ela não beneficia uma única organização, instituição ou companhia.

“É uma área complicada. Porque, como você disse, existe diferentes tipos de cripto ativos. Deixe-me tentar dividi-los em duas áreas. Uma é pura forma de troca e é a mais citada, sendo ela a Bitcoin. Como substituto para moedas, foi determinado pela maioria das pessoas que ela não é um título financeiro,” ressaltou Clayton.

No programa Fast Trader, Kelly ressaltou que estes três fatores permitirão o valor da bitcoin ultrapassar os US$10 mil de forma convincente, podendo atingir níveis de suporte mais altos a curto prazo.

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Fonte: CCN