Três sinais indicam que o Bitcoin se manterá acima de US$7 mil
O valor da maior criptomoeda em capitalização de mercado explodiu ontem, saltando 600 dólares em meia hora e rompendo a condição supressiva que lhe mantinha refém dos ursos.
Ao adentrar a quarta-feira, o Bitcoin atualmente está cotado em US$7448,83, mostrando sinais de que pode continuar sua ascensão. De fato, parece que a tendência está mudando e, desta vez, em favor dos touros sempre otimistas.
Contudo, quão confiável é esta movimentação?
Até agora, existem três ferramentas que os traders estão utilizando para analisar os mercados, em uma busca para confirmar se a mudança de tendência conseguirá se manter.
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Ferramenta #1: EMA dos últimos 55 dias ultrapassada
Médias móveis exponenciais (EMA) agem como sinais, fornecendo análises cruciais sobre o impulso por trás de cada grande movimentação.
Desta forma, elas podem ser utilizadas para confirmar ou negar uma mudança de tendência, analisando-se a posição da EMA em relação ao valor atual. Quanto maior a EMA, mais significativa é a movimentação, tendo em vista que haverão mais dados para coletar e um histórico de valores maior.
O número 55 é um Fibonacci que traders técnicos utilizam em relação a outras sequências Fibonacci, incluindo 8, 11 e 21 (geralmente pulando o 34). Ele pode fornecer importantes informações sobre o atual estado de um ativo ou ação, funcionando melhor quando analisado em lapsos temporais maiores.
Por exemplo, de 11 de maio até 16 de julho, a EMA do Bitcoin referente aos últimos 55 dias estava acima do seu valor, agindo como uma barreira para grandes movimentações acima de US$6800.
Até ontem, a posição da média móvel exponencial não tinha sido contestada, solidificando uma perspectiva de queda em um período de dois meses.
Entretanto, a recente disparada do Bitcoin forçou a EMA, posicionando-a abaixo do valor e confirmando que o rompimento é significativo para uma ascensão a curto prazo.
Ferramenta #2: Extensões e retrações Fibonacci
Extensões e retrações são utilizadas para prever os níveis de resistência e suporte de um ativo ou ação (é possível utilizar Fibonacci para identificar onde provavelmente a região de resistência ou suporte está).
Para traçar uma extensão para o Bitcoin, é necessário colocar o cursor abaixo da última baixa significativa (26 de junho) e trazê-lo até a alta mais significativa dos últimos dois meses, vista em 5 de maio.
O gráfico acima exemplifica resistências e suportes específicos onde, historicamente, o valor foi apoiado ou rompeu uma barreira. Qualquer grande movimentação acima da extensão Fibonacci neutra, localizada em 0,5, confirmaria o cenário de alta a curto prazo.
Se, contudo, o Bitcoin não conseguir ultrapassar a resistência chave, uma retração provavelmente aparecerá onde o valor deverá descer em um cenário de overbought.
Valores geralmente retraem e estendem entre 38,2%, 50% e 61,8% de retração Fibonacci, e são utilizados de uma forma melhor em conjunto com outros indicadores técnicos, como as médias móveis exponenciais anteriormente mencionadas, ou com o volume de troca.
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Ferramenta #3: Volume de troca
Outra ferramenta dos traders é o volume total de troca de um ativo ou ação. Desta forma, a quantidade de Bitcoin negociada nas últimas 24 horas é crucial para dizer se a ultrapassagem acima dos US$7 mil é um movimento duradouro.
Acima, nós vemos como o volume do bitcoin atingiu ontem a marca mais alta dos últimos três meses, quase dobrando em comparação ao dia anterior.
Conforme o volume aumenta, a ação de valor se torna maior, em virtude da maior liquidez e maiores oportunidades de compra e venda.
Manter-se atento ao volume é importante, tendo em vista que ele é um dos melhores indicadores para determinar a força de uma determinada movimentação em relação ao montante negociado.
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Fonte: CoinDesk