UNICEF financia startups do ramo blockchain para lidar com “desafios globais”

ONU mantém seus investimentos em blockchain

O ramo da ONU que lida com crianças carentes, UNICEF, está financiando pesquisas com a tecnologia blockchain.

A UNICEF está investindo US$100 mil em seis startups de blockchain para “resolver desafios globais” utilizando a referida tecnologia, com soluções que vão desde a área de assistência médica até levar transparência para a gestão de finanças e recursos.

Os investimentos são parte de um programa maior, que já financia 20 startups tecnológicas, de acordo com um comunicado emitido à imprensa.

Estes são os mais recentes investimentos da UNICEF em startups do ramo blockchain por meio de seu fundo de inovação, que primeiro sinalizou a ação em fevereiro de 2016, e começou a contatar empresas da esfera no início deste ano.

Cada uma destas startups está localizada em uma economia em desenvolvimento, com empresas localizadas na Argentina, Índia, Tunísia e Bangladesh.

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Os seis recipientes são Atix Labs e Onesmart, que estão desenvolvendo plataformas para rastrear finanças; Prescrypto, que está construindo uma plataforma para rastrear históricos de pacientes; Statwig, que está trabalhando para garantir a entrega de vacinas com uma plataforma logística; Utopixar, que está trabalhando em uma ferramenta de colaboração social; e W3 Engineers, que está buscando desenvolver um sistema de rede offline que não querer acesso à internet.

O conselheiro de inovação da UNICEF, Chris Fabian, explicou em uma declaração que o fundo investe em projetos quando o financiamento, suporte técnico e foco da instituição em populações vulneráveis podem ajudar a tecnologia a crescer e amadurecer da forma mais justa e igualitária possível.

Ele acrescentou:

“A tecnologia blockchain ainda está em um estágio inicial – e há um grande movimento de experimentação, falha e aprendizado enquanto vemos como, e onde, nós podemos utilizar essa tecnologia para criar um mundo melhor.”

Além do financiamento, a UNICEF fornecerá assistência com os produtos e tecnologia, bem como compartilhará acesso à sua rede de parceiros e especialistas.

Espera-se que as companhias entreguem protótipos open source de seus projetos dentro dos próximos 12 meses.

A UNICEF tem observado blockchain por anos, investindo em uma startup focada em identificação há dois anos e testando smart contracts para transações.

Fonte: CoinDesk