Urgente: Polícia Federal cumpre mandados de prisão contra Unick nessa manhã
Megaoperação prende nove pessoas ligadas à Unick
Operação Lamanai da Polícia Federal cumpre dez mandados de prisão na manhã desta quinta-feira, 17 de outubro, na antiga sede da Unick Forex, em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul.
Segundo o jornal GauchaZH, cerca de 200 agentes da Polícia Federal estão nas ruas para cumprir 10 mandados de prisão e 65 ordens de busca e apreensão em Porto Alegre, Canos, São Leopoldo, Caxias do Sul, Curutiba, Bragança Paulista, Palmas e Brasília. Até as oito horas da manhã de hoje, nove pessoas já haviam sido presas, porém os nomes não foram divulgados.
De acordo com relatórios da PF, a Unick chegou a captar R$ 40 milhões por dia, e chegou a movimentar aproximadamente R$ 9 bilhões.
“Ela operava em aproximadamente 14 países. É uma organização criminosa muito bem estruturada e de grande porte”, disse Alexandre Isbarrola, superintendente da Polícia Federal do RS.
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Resposta da Unick
Na página oficial do instagram, a Unick publicou uma nota.
“A Unick Academy reafirma seu compromisso de colaborar com as autoridades competentes, prestando as informações necessárias para apuração de quaisquer eventuais fatos que tenham ocorrido em relação as suas operações.
A empresa reafirma seu compromisso com seus clientes e acredita na Justiça e nos esclarecimentos dos fatos.”
Nota Oficial da Polícia Federal
Porto Alegre/RS – A Polícia Federal deflagra nesta quinta-feira (17/10) a Operação Lamanai, para desarticular organização criminosa sediada em São Leopoldo e que atua no mercado financeiro paralelo, sem autorização das autoridades competentes, com a captação ilegal de recursos de cerca de um milhão de clientes.
A investigação tem o apoio da Receita Federal do Brasil e identificou captações que chegaram a R$ 40 milhões por dia pela organização criminosa. Os valores dos investidores eram aplicados no mercado de Foreign Exchange (FOREX), compra e venda de moedas, operações somente autorizadas às instituições financeiras oficiais.
Cerca de 200 policiais federais cumprem 65 mandados de busca e apreensão e dez de prisão nas cidades de Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo, Caxias do Sul (RS), Curitiba (PR), Bragança Paulista (SP), Palmas (TO) e Brasília (DF). Também são executadas medidas judiciais cautelares para apreensão de veículos, sequestro de bens e bloqueio de valores em contas correntes.
O inquérito policial foi instaurado em janeiro deste ano e apurou que os clientes do grupo eram atraídos pela promessa de retorno na ordem de 100% sobre o valor investido, no prazo de seis meses. A captação de recursos estava estruturada em formato conhecido como de pirâmide financeira, em que os novos investidores subsidiam os pagamentos de remuneração daqueles que já aplicaram recursos há mais tempo.
A organização já havia sido notificada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para que se abstivesse de tais práticas não autorizadas, mas seguiu atuando e teve expedida uma ordem de parada de operações (stop order), que também foi ignorada. Ao longo da investigação, evidenciaram-se outras práticas criminosas como a aquisição de moedas virtuais para remeter ao exterior, em supostos atos de evasão de divisas, assim como crimes de lavagem de dinheiro, entre outros.
Será concedida entrevista coletiva, às 10h30, na Superintendência da Polícia Federal no Rio Grande do Sul (Av. Ipiranga, nº 1365, Porto Alegre/RS).
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Estudante de Sistema da Informação, técnico de informática, apaixonado por tecnologia, entusiasta das criptomoedas e Nerd.