Venezuela começará a vender óleo por meio da Petro em 2019
Mais planos de expansão da Petro
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou que a nação abandonará o dólar americano e começará a utilizar a Petro, criptomoeda do país, nas vendas de petróleo a partir de 2019.
De acordo com um relatório da TeleSUR, um veículo de notícias venezuelano, o presidente venezuelano afirmou que a ação objetiva minimizar a dominância do dólar na indústria, além de diversificar o mercado global.
Maduro foi citado pelo veículo de notícias:
“Em 2019, nós já programamos vender petróleo em petros e, desta forma, continuaremos nos libertando de uma moeda que a elite de Washington utiliza.”
O presidente tem um plano financeiro de seis anos, que consiste em utilizar o token para amenizar o impacto das sanções dos Estados Unidos. O anúncio do plano – que envolve estabelecer pares de troca entre a Petro e diversas outras moedas – vem após um encontro realizado no início desta semana com o presidente russo, Vladimir Putin.
Maduro acrescentou que a Rússia já está negociando petróleo e outros produtos em iuanes (moeda chinesa), e que a Venezuela seguiria seu exemplo, progressivamente vendendo seus produtos vinculados a óleo por meio da Petro.
No mês passado, Manuel Quevedo, ministro do petróleo venezuelano e presidente da companhia petrolífera estatal PDVSA, anunciou que o país apresentará a Petro à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEC) em 2019, como “principal moeda digital lastreada por óleo”.
O token foi lançado em pré-venda em fevereiro, e Maduro agiu para integrar a criptomoeda na malha econômica do país. Entretanto, mesmo antes do lançamento, o congresso do país (controlado pela oposição) afirmou que é ilegal o token utilizar as reservas de óleo do país como lastro.
A Venezuela começou a vender petro para os cidadãos em outubro, por meio de um portal do governo, afirmando que o token deve ser utilizado por aqueles buscando obter passaportes. A nova moeda nacional, o bolívar soberano, também foi pareada com a Petro em julho.
Fonte: CoinDesk