O Banco Central da Venezuela anunciou oficialmente na sexta-feira, 6 de agosto, que lançará sua moeda digital do banco central (CBDC) em outubro deste ano.

Para resolver a alta inflação da moeda venezuelana, o Banco Central da Venezuela afirmou que o CBDC emitido retiraria o reajuste de seis zeros e usaria o sistema de câmbio do Short Message Service (SMS) para facilitar o uso do público.

A Venezuela afirmou que a reavaliação de seu CBDC não afetará o valor da moeda legal do país, o Bolívar, e disse que:

O bolívar não vai valer mais nem menos, para facilitar seu uso, está sendo levado para uma escala monetária mais simples.

Desde 2016, a Venezuela sofre de hiperinflação causada em parte pela polêmica liderança do presidente Nicolas Maduro com sua política de impressão de dinheiro.

• Veja também: Xiaomi começou a aceitar Bitcoin, Ethereum e outras criptomoedas em Portugal

É relatado que em 2020, a taxa de inflação anual é estimada em cerca de 2.300%. Formas de ajuda e assistência são necessárias para enfrentar a crise econômica em curso no país. Devido à desvalorização do bolívar venezuelano, a Venezuela, que registrou uma alta taxa de inflação, também viu seus cidadãos recorrerem ao Bitcoin como uma proteção.

A atividade de criptomoeda sempre foi um fenômeno generalizado na Venezuela. O governo da Venezuela, liderado por Nicolas Maduro, emitiu sua criptomoeda Petro em fevereiro de 2018.

De acordo com o governo, a Petro é apoiada por reservas de petróleo e minerais para apoiar a desvalorização do bolívar venezuelano e contornar as sanções dos EUA.

Além da declaração da Venezuela de lançar sua moeda digital central neste ano, o país sul-africano Líbano também revelou que seu banco central (também conhecido como Banque du Liban) pode lançar uma moeda digital em 2021, de acordo com o governador do Banco Central do Líbano Riad Salameh.

Fonte: Blockchain News