Aprenda como enviar ou receber dinheiro pelo whatsapp em 4 passos
WhatsApp libera transferência de dinheiro no Brasil, os usuários poderão enviar e receber dinheiro pelo aplicativo da mesma forma que enviam mensagens ou imagens.
O WhatsApp Pay já estava aprovado pelo Banco Central desde o dia 30 de março, mas só agora a função chegou ao público. O recurso vai aparecer “gradualmente” nas próximas semanas para todas as pessoas, segundo o aplicativo. A opção será implantada na próxima atualização.
O Brasil é o segundo país onde o serviço de mensagens lança transferências de dinheiro. Na Índia, maior mercado do WhatsApp, com 400 milhões de usuários, o Facebook obteve aprovação para iniciar os serviços financeiros em novembro.
Sem cobrança de taxas, a facilidade por enquanto só está disponível para clientes de duas bandeiras de cartões e de nove empresas financeiras do país.
Segundo Matt Idema, diretor de operações do WhatsApp:
Acreditamos que esse serviço vai ser mais impactante nesse momento, de pandemia, em que as pessoas estão isoladas, porque enviar dinheiro de forma digital é mais seguro. Também acreditamos que esse serviço vai ajudar milhões de pessoas que não têm acesso a bancos, porque elas poderão participar do mercado.
Como funciona o serviço
No aplicativo de quem estiver autorizado a fazer a transferência de dinheiro vai aparecer um ícone para transferências:
- Toque no ícone de “clipe de papel” (Android) ou “+” (iPhone) e escolha a opção “Pagamento”;
- Insira o valor e uma mensagem opcional;
- Aperte em “Pagar” e coloque o PIN (senha) do Facebook Pay;
- A transação vai aparecer como se fosse uma mensagem na conversa do WhatsApp, e a pessoa precisa aceitar o pagamento. Depois, o dinheiro cairá na conta dela.
Os usuários com a função ativa poderão convidar amigos e familiares para utilizar os pagamentos no WhatsApp também. Uma conta habilita o serviço de outras automaticamente ao enviar uma transferência de qualquer valor. A partir daí, o contato que recebeu o dinheiro já terá o serviço automaticamente habilitado.
Os bancos participantes também poderão convidar seus clientes para se inscrever e usar os pagamentos no WhatsApp.
Para usar o recurso, é preciso ter uma conta bancária com cartões de débito, pré-pago ou combo do Banco do Brasil, Banco Inter, Bradesco, Itaú Unibanco, Mercado Pago, Next, Nubank, Sicredi e Woop Sicredi, com as bandeiras Visa e Mastercard.
Cartões de crédito não são aceitos nesse primeiro momento.
Para começar a usar, a pessoa deve adicionar os dados do próprio cartão, escolher a pessoa para enviar o dinheiro e clicar para adicionar a transação.
Será necessário um número de telefone do Brasil para poder enviar ou receber dinheiro. Somente serão autorizadas transações dentro do país e em moeda local, ou seja, em reais.
- Veja mais: O segredo tecnológico que poucos utilizam
Onde está a segurança
Os pagamentos serão habilitados pelo Facebook Pay, empresa autorizada pelo Banco Central a oferecer esse tipo de serviço no Brasil.
Segundo o diretor de operações: “As transferências e pagamentos são protegidos por várias camadas de segurança, como o PIN do Facebook Pay ou a biometria em dispositivos compatíveis”.
“Todas as vezes que algum dinheiro é enviado, é preciso autenticar a transação com uma senha ou com segurança biométrica do celular [impressão digital ou reconhecimento facial]”, disse Idema.
Em caso de clonagem do aplicativo, quando um golpista instalar o WhatsApp em um celular diferente, será preciso inserir novamente os dados do cartão.
Ainda segundo o diretor em caso de uma transação feita por engano, como o envio de valores para uma pessoa errada, por exemplo, a devolução do dinheiro vai depender da vontade de quem recebeu, pois o sistema não tem como cancelar a transação já finalizada.
Limites de transferência
O usuário pode enviar até R$ 1.000,00 por transação e receber até 20 transações por dia. E um limite de R$ 5.000,00 por mês. Tudo isso ainda depende de cada banco, pois podem estabelecer limites menores por transações.
Lembrando que o aplicativo ainda não está liberado para efetuar compras em empresas, dessa forma, não será permitido compras em lojas por exemplo. Segundo o diretor de operações da empresa, isso está em análise pelo Banco Central. “Vamos trazer os novos serviços de pagamento em breve“, disse Matt Idema, sem definir prazos.
Conheceu esse universo dos criptoativos em 2016 e desde 2017 vem intensificando a busca por conhecimentos na área. Hoje trabalha juntamente com sua esposa no criptomercado de forma profissional. Bacharelando em Blockchain, Criptomoedas e Finanças na Era Digital.