Winklevoss: “bitcoin é a vacina contra a inflação”

Tyler Winklevoss trata inflação como doença e Bitcoin como cura.

Tyler Winklevoss descreveu o Bitcoin como uma vacina contra a doença da impressão de moeda fiduciária. O cofundador e CEO da exchange de criptomoedas Gemini escreveu no Twitter, com uma clara referência à atual epidemia de Covid-19:

O Bitcoin é a única vacina no mundo que pode lhe dar imunidade à doença da impressão de dinheiro.

Essa doença nada mais é do que a criação totalmente arbitrária e potencialmente ilimitada de dinheiro fiduciário que, se liberado no mercado consumidor, poderia aumentar os preços, perdendo o poder de compra.

O fato é que as medidas mais recentes adotadas principalmente pelo Banco Central americano não se limitarão à liberação de uma grande quantia de dólares criada a partir do nada, mas algumas delas também serão injetadas diretamente nos mercados consumidores, através de pagamentos diretos à cidadãos americanos.

Tyler Winklevoss vê isso como uma doença, um dos sintomas da inflação. A emissão  BTC, por outro lado, não é resultado de políticas monetárias arbitrárias, não pode ser sem limites, nem pode ser realmente alterada.

Nesse momento, apenas 12,5 BTC são criados a cada 10 minutos ou mais e, a partir de meados de maio, essa criação será reduzida para 6,25 BTC, ainda a cada 10 minutos, pelos próximos 4 anos. Depois disso, haverá outros cortes, programados a cada 4 anos, o que acabará por levar à parada completa da criação do novas criptomoedas.

É por isso que Winklevoss compara o Bitcoin a uma “vacina” contra a doença da criação arbitrária de dinheiro fiduciário. Um dos comentários ao tweet de Winklevoss é o do executivo da VanEck, Gabor Gurbacs, que diz:

“Bitcoin não é o vírus; é a vacina “.

Claramente, é por isso que o bitcoin foi concebido, projetado e construído, embora ainda não haja confirmação concreta e definitiva de que é realmente assim que as coisas são. No entanto, é possível que até o final de 2020 possa haver um aumento significativo na inflação do dólar dos EUA e resta saber se o bitcoin será realmente uma vacina contra esta doença.

Fonte: cryptonomist

Foto de Bruno Lugarini
Foto de Bruno Lugarini O autor:

Estudante de Sistema da Informação, técnico de informática, apaixonado por tecnologia, entusiasta das criptomoedas e Nerd.