Bitcoin mostra crescimento explosivo na África em 2020
Volume de transferências de Bitcoin ponto a ponto atingem novos picos de todos os tempos na África.
Enquanto as principais exchanges de criptomoedas viram um declínio significativo no volume de transações no mês passado, a África continua quebrando recordes, de acordo com dados fornecidos pelo site de análise Useful Tulips, o volume de negociação de Bitcoin decolou.
Conforme observado pelo analista de criptomoedas, Kevin Rooke, os volumes de negociação ponto a ponto da África tiveram um aumento de 2,5 vezes desde março.
Três moedas africanas atingem novas máximas
O comércio P2P de Bitcoin é dominado pelo duopólio da Paxful e da LocalBitcoins. O primeiro assumiu a liderança no volume global no final de junho.
Na semana passada, o volume acumulado da naira nigeriana ultrapassou a marca de US$ 10 milhões nessas duas exchanges pela primeira vez.
Agora é a segunda maior moeda fiduciária para negociação P2P depois do dólar americano.
O xelim queniano e o cedi ganês também atingiram seus respectivos máximos de todos os tempos (US$ 2,5 milhões e US$ 1,7 milhão).
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África supera América Latina
A Venezuela, atingida por hiperinflação, tem sido o ponto de partida para a adoção de criptomoedas, com seu povo encontrando consolo no Bitcoin, Dash e outras moedas consideradas mais estáveis que o bolívar. O Bitcoin também tem aumentado em outras economias instáveis, como Colômbia e Argentina.
Em maio, no entanto, os mercados africanos de P2P ultrapassaram os da América Latina, onde o interesse no comércio está diminuindo. A naira da Nigéria agora registra o dobro de volume do bolívar.
A África está agora em segundo lugar, logo atrás da América do Norte, que possui US$ 30 milhões em negociações semanais em bolsas P2P.
Fonte: U.Today
O autor: Bruno Lugarini
Estudante de Sistema da Informação, técnico de informática, apaixonado por tecnologia, entusiasta das criptomoedas e Nerd.