Golpes envolvendo “cryptojacking” sobem 30%

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Criminosos mineram criptomoedas de vítimas sem que elas façam ideia do que está acontecendo. Imagem: TecMundo

Entenda sobre a ameaça e porque criminosos gostam tanto de utilizá-la para enganar os desavisados.

Cryptojacking bate recorde em 2022

De acordo com a empresa de segurança SonicWall, o número de golpes “cryptojacking” cresceu 30% no primeiro semestre em 2022 em relação ao ano passado.

Cerca de US$ 66,7 milhões em criptomoedas foram arrecadados pelos criminosos por meio da tecnologia.

O relatório aponta que hackers estão tirando proveito da vulnerabilidade Log4j para implantar o malware. Trata-se de uma biblioteca de código aberto (open source), amplamente utilizada em aplicações Java para gerenciar processos de login.

O que é cryptojacking?

Trata-se de uma modalidade de golpe virtual por meio da qual criminosos executam comandos no computador da vítima de maneira remota. A máquina é infectada com um malware especificamente desenhado para minerar criptomoedas – geralmente de privacidade, como Monero (XMR) ou Zcash (ZEC).

Computadores desatualizados ou já infectados por outra ameaça são geralmente mais suscetíveis a este tipo de atividade criminosa. É recomendável instalar uma suíte completa de segurança em seu dispositivo para prevenir esse tipo de embuste.

Caso o dispositivo em questão seja comprometido, ele começará a minerar criptomoedas sem que o usuário saiba; em geral, a máquina começa a perder desempenho de maneira considerável, tendo em vista que o processo de mineração exige o máximo de poder computacional possível.

Foto de Rafael Motta
Foto de Rafael Motta O autor:

Jornalista, trader e entusiasta de tecnologia desde a infância. Foi editor-chefe da revista internacional 21CRYPTOS e fundador da Escola do Bitcoin, primeira iniciativa educacional 100% ao vivo para o mercado descentralizado. Foi palestrante na BlockCrypto Conference, em 2018.