Stablecoins impulsionam o crescimento global das transações digitais

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Stablecoins: uma alternativa para a inclusão financeira na América Latina.

O volume global de liquidações de stablecoins atingiu US$ 7 trilhões em 2022, quase metade do volume de US$ 14 trilhões de Visa e Mastercard. Esse aumento é impulsionado pela adoção crescente de stablecoins em todo o mundo, especialmente na América Latina.

Na América Latina, mais da metade dos consumidores já usaram criptomoedas para compras, com um terço confiando em stablecoins para compras cotidianas. Essa adoção é impulsionada por uma população com acesso limitado a serviços bancários tradicionais, oferecendo uma alternativa para pessoas desbancadas e alimentando a base de desenvolvedores da região.

O mercado de stables está crescendo rapidamente, com Circle, uma das principais empresas do setor, liderando o caminho. Desde o lançamento do USDC, uma stablecoin lastreada em dólar, em 2018, a Circle viu sua adoção disparar.

Na América Latina, as stablecoins estão sendo integradas a diversos serviços financeiros, como e-commerce, remessas e crédito. Por exemplo, Mercado Libre, a maior plataforma de e-commerce da região, oferece digital dollars através do USDC. Airtm, uma plataforma de troca de criptomoedas, também colabora com o governo da Venezuela e os EUA para usar o USDC para fins humanitários.

A adoção de stablecoins na América Latina está impulsionando a inovação financeira na região. Por exemplo, Credix está transformando o mercado de crédito, vinculando investidores a oportunidades únicas na América Latina, alavancando o USDC para transações simplificadas. Littio, um aplicativo de poupança e pagamentos colombiano, incorpora o USDC e o Euro Coin, oferecendo diversas opções de poupança.

*Este artigo é para fins informativos. Não visa aconselhamento de investimento, financeiro, jurídico, tributário ou outro qualquer.

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Foto de Marcelo Roncate O autor:

Redator desde 2019. Entusiasta de tecnologia e criptomoedas.