A gestora de fundo de investimentos, Franklin Templeton, acredita que países deveram adotar o Bitcoin para lidarem com a economia

Franklin Templeton, gestora de ativos de US$ 1,5 trilhão, prevê que países em desenvolvimento adotarão o Bitcoin antes de se tornar imperativo para todos os tesouros nacionais. Sandy Kaul, Chefe de Ativos Digitais & Serviços de Consultoria ao Investidor, abordou o futuro da adoção do Bitcoin, desde sua presença em carteiras de investidores até seu papel em nações e governos.

Kaul afirma que o Bitcoin está se tornando uma ferramenta atrativa para nações menos desenvolvidas competirem em um “campo de jogo mais igualitário”, aproveitando seu poder de compra em torno da moeda digital.

Segundo Kaul, durante uma entrevista no Coin Storie:

Acho que você verá mais disso, acho também que isso se tornará algo que todo tesouro precisa manter, porque partes de seus negócios serão facilitadas mais facilmente por meio de pagamentos em Bitcoin.

Apesar do reconhecimento de que as Moedas Digitais do Banco Central (CBDCs) podem tornar o comércio transfronteiriço mais eficiente, a porta-voz destaca que essas moedas ainda enfrentam riscos cambiais nacionais. Em contraste, o Bitcoin é considerado uma “unidade base do comércio internacional”, sugerindo que os países precisarão manter reservas de BTC para facilitar conversões eficientes.

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Ainda de acordo com Sandy:

Vejo-o a penetrar cada vez mais no sistema bancário tradicional, como parte fundamental desse sistema.

Bitcoin para Diversificação

Franklin Templeton está entre os 13 candidatos buscando aprovação para um ETF de Bitcoin nos EUA. Com a crescente abertura dos reguladores para esse produto, há expectativas de aprovações, incluindo a de Franklin, com previsões apontando para um possível lançamento no início do próximo ano.

Ao utilizar um ETF como veículo, o fundo terá uma entrada mais acessível nas carteiras dos investidores, proporcionando exposição ao BTC. Sandy Kaul destacou o Bitcoin como uma das “classes de ativos de melhor desempenho” na última década, mesmo diante do chamado “inverno cripto”.

O porta-voz destaca o Bitcoin como uma classe de ativos alternativa, capaz de oferecer exposição e diversificação alternativas nas carteiras, resultando em retornos ajustados ao risco mais atrativos. Kaul prevê que nos próximos 5 a 10 anos, a cripto trará benefícios inexplorados para investidores e consumidores modernos.

Segundo ela:

O dinheiro que tenho em minha conta e os investimentos que faço em meu portfólio funcionarão como programas de fidelidade e desbloquearão todos os tipos de benefícios para mim.