Ações da Coinbase caem 50%

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Brian Armstrong, CEO da Coinbase. Imagem: Reprodução

O comportamento dos ativos da empresa estão seguindo os altos e baixos do Bitcoin; a exchange entrou para a Bolsa em abril do ano passado.

Queda livre

As ações da Coinbase (COIN), uma das maiores corretoras de criptomoedas do mundo, caíram 50% desde sua alta histórica, segundo informações do portal Bitcoin.com.

A empresa, fundada por Brian Armstrong e Fred Ehrsam, foi publicamente listada pela Nasdaq no dia 14 de abril de 2021 e registrou cerca de 8,8 milhões de transações no segundo trimestre do ano.

O valor inicial da ação foi de US$ 250. No dia 16 de abril, quando o Bitcoin bateu cerca de US$ 64 mil, as ações da Coinbase dispararam para US$ 342, seu maior valor registrado até o momento.

Desde então, as ações da corretora começaram a cair e alcançaram valores inferiores ao praticado inicialmente.

Em setembro, as ações conseguiram recuperar um pouco de fôlego e giraram em torno de US$ 250 e US$ 278 – o que não durou muito tempo.

Atualmente, as ações da Coinbase valem cerca de US$ 187.

Análise

Trefis, uma firma especializada em análise financeira, comentou sobre o caso e respondeu se agora seria uma boa hora para comprar as ações da Coinbase:

“O mercado de criptomoedas é inerentemente cíclico e as chances são que estaríamos mais próximos de um pico de mercado, dada a posição do FED sobre as taxas de juros. Isso pode prejudicar o impulso da Coinbase no curto prazo. Dito isso, a ação ainda pode valer a pena para investidores de longo prazo.”

Sendo assim, os especialistas acreditam que não é uma boa ideia comprar COIN se você pretende ter algum retorno em poucos meses; afinal, conforme fora informado por Shah, o mercado está em um momento bastante delicado e requer certa cautela.

Entretanto, tendo em vista que o mercado está crescendo a cada ano e recebendo mais funcionalidades, pode ser, de fato, uma excelente opção para o longo prazo.

Foto de Rafael Motta
Foto de Rafael Motta O autor:

Jornalista, trader e entusiasta de tecnologia desde a infância. Foi editor-chefe da revista internacional 21CRYPTOS e fundador da Escola do Bitcoin, primeira iniciativa educacional 100% ao vivo para o mercado descentralizado. Foi palestrante na BlockCrypto Conference, em 2018.