Criador do ChipMixer pode enfrentar até 40 anos de prisão por atividades ilegais

ChipMixer

Autoridades de diversos países unem forças para combater o crime na darknet e derruba serviço de mixagem de criptomoedas, o ChipMixer

O DOJ dos EUA anunciou uma operação coordenada internacional, envolvendo Estados Unidos, Alemanha, Bélgica, Polônia e Suíça, para derrubar o serviço de mistura de criptomoedas Chipmixer, que foi responsável por lavar mais de US$ 3 bilhões em criptomoedas. A Europol também apoiou a operação e anunciou a queda de forma independente.

As autoridades nacionais derrubaram a infraestrutura da plataforma por seu suposto envolvimento em atividades de lavagem de dinheiro e apreenderam quatro servidores, cerca de 1.909,4 Bitcoins em 55 transações (aprox. 44,2 milhões de euros) e 7 TB de dados.

A polícia federal dos EUA apreendeu dois domínios e uma conta do Github associados ao serviço Chipmixer, enquanto a Polícia Criminal Federal Alemã apreendeu os servidores de back-end e mais de US$ 46 milhões em criptomoedas. O Chipmixer permitia aos usuários misturar seus bitcoins com outros, dificultando a rastreabilidade das transações pelas autoridades ou reguladores.

O Chipmixer operava como um serviço oculto do Tor para esconder a localização de seus servidores e evitar a apreensão pelas autoridades. Embora tenha muitos usuários nos EUA, o serviço não foi registrado no FinCEN e não coletou informações de identificação sobre seus clientes. O DOJ afirmou que Minh Quốc Nguyễn, de Hanói, Vietnã, criou e operou a infraestrutura online usada pela Chipmixer e promoveu seus serviços online desde agosto de 2017.

Nguyễn é acusado de operar um negócio de transmissão de dinheiro não licenciado, lavagem de dinheiro e roubo de identidade. Se condenado, ele enfrenta uma pena máxima de 40 anos de prisão.

Foto de Washington Leite
Foto de Washington Leite O autor:

Formado em Administração de Empresas, sou entusiasta da tecnologia e fascinado pelo mundo das criptomoedas, me aventuro no mundo do trade, sendo um eterno aluno. Bitcoin: The money of the future