A Grayscale propõe à SEC dos EUA um ETF exclusivo dedicado à privacidade e segurança cibernética, visando encapsular o crescente setor tecnológico

O ETF de privacidade da Grayscale, conforme delineado por David LaValle, visa refletir o desempenho de empresas em cinco subsetores-chave: segurança de dados, privacidade, serviços e produtos de cibersegurança, além de tecnologias promotoras da privacidade, como blockchain, IA e computação de ponta.

O prospecto destaca a importância da privacidade e segurança na era digital atual, oferecendo aos investidores uma nova oportunidade de se envolverem nesse setor crucial. Um aspecto relevante é a alocação proposta de 10% para o Grayscale Zcash Trust, que investe em Zcash (ZEC), uma criptomoeda enfatizando a privacidade.

A inclusão do Zcash no ETF representa a união entre investimentos tradicionais em ações e ativos criptos inovadores. Desde a submissão do N-1A, o ZEC teve um aumento notável, subindo 14,8% em relação ao dólar em 24 horas e 28% na última semana, gerando agitação no mercado e elogios de Nate Geraci, cofundador do ETF Institute.

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De acordo com um post publicado no Twitter, Geraci destacou que:

Arquivos em Grayscale para ETF de privacidade. IMO, jogada inteligente da Grayscale para expandir a linha de ETF

A estratégia do fundo é focar em empresas e ETPs que incorporam ativos digitais em suas operações ou carteiras, oferecendo exposição indireta ao mercado digital enquanto evita a volatilidade direta das moedas digitais.

O fundo não investirá diretamente em ativos digitais ou em ofertas iniciais de moedas. No entanto, pode ter exposição indireta a esses ativos por meio de investimentos em empresas e veículos negociados em bolsa que os utilizam em suas operações ou os possuem como investimentos.

Lançado em 9 de novembro de 2017, o Grayscale Zcash Trust é um dos primeiros títulos a investir exclusivamente e derivar valor do preço de mercado da ZEC. Esse movimento estratégico ocorre em meio a um escrutínio regulatório intensificado sobre moedas de privacidade, levando bolsas centralizadas a remover esses ativos de suas plataformas de negociação.