Novo chefe de fintech da empresa confirmou a informação; queda no valor dos NFTs não desanimou a gigante de comunicação.

Nós dobramos a Meta

Apesar de os tokens não fungíveis (NFTs) enfrentarem forte desvalorização, a Meta (ex-Facebook) não pretende aliviar suas ambições. Seu principal objetivo é realizar apostas estratégias a partir da nova tecnologia, segundo entrevista ao Financial Times.

Stephane Kasriel, chefe de fintech da companhia, disse que há planos para incorporar NFTs e colecionáveis digitais:

“A oportunidade pode atingir centenas de milhões ou bilhões de pessoas que fazem uso diário de nossos aplicativos, além dos milhões de criadores que podem criar bens digitais e virtuais e vendê-los por meio de nossas plataformas.”

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Otimismo (demais)

Kasriel fez uma previsão futurista a respeito da performance da empresa na próxima década: ele adicionou que é possível construir um mercado de US$ 3 trilhões por meio das novas tecnologias.

Porém, no cenário atual, a queda no preço das ações da Meta mostra que a firma sofre com problemas gravíssimos de reputação. Em fevereiro deste ano, US$ 50 bilhões foram perdidos por conta de sua aposta no metaverso.

É preciso trabalhar pesadamente em reputação e transparência para tentar restaurar o pouco de reputação que a empresa ainda tem. A própria troca de nome foi uma clara tentativa de alcançar tal objetivo.

Instagram na mira

O Instagram deve receber diversas novidades relacionadas ao mundo dos NFTs. Usuários poderão cunhar tokens não fungíveis dentro da plataforma e vender seus trabalhos artísticos por meio de seus sistemas próprios de pagamento.

Além disso, a companhia solicitou o registro de cinco novas marcas atreladas; uma delas é a Meta Pay, que pretende virar uma espécie de exchange de criptomoedas.