Vereador de Búzios está supostamente envolvido com lavagem de dinheiro com Faraó do Bitcoin

vereador

Faraó do bitcoin e vereador de Búzios são denunciados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por lavagem de dinheiro

Policiais invadiram a casa de um chefe do governo suspeito de liderar uma rede criminosa que lavava dinheiro usando ativos digitais, juntamente com Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como Faraó do Bitcoin, as informações foram retiradas parcialmente do portal CryptoNews.

A operação foi realizada no dia (19) pelo Grupo de Ação Especializada de Combate ao Crime Organizado do Ministério do Estado do Rio de Janeiro. Os órgãos, assim como o Ministério Público, acreditam que o vereador chefiava uma “organização criminosa” de lavagem de dinheiro, usando “documentos falsos”.

Na casa do vereador Lorram Gomes da Silveira, em Armação dos Búzios, a polícia apreendeu R$ 48 mil em espécie. O Ministério Publico também mirou na ação um homem chamado Carlos Alexandre da Silva.

O Poder Judiciário determinou a indisponibilidade de bens de Lorram e Carlos no valor de mais de R$ 1,4 milhão, além de mais de R$ 486 mil de Glaidson.

Os oficiais acreditam que Lorram aceitou pagamentos em dinheiro em troca da concessão de licenças e outros favores a indivíduos sediados em Armação de Búzios — e supostamente fizeram com que Glaidson e Carlos Alexandre da Silva, convertessem o dinheiro em criptomoeda em uma tentativa de “esconder” os fundos.

Após a operação, o ministério informou que Lorram foi suspenso do exercício de funções públicas.

Sobre o esquema de Lavagem de Dinheiro

Conforme divulgado pelo veículo de comunicação o Globo, o vereador Lorram é acusado de ocultar a origem ilegal de valores cobrados pela venda de alvarás Búzios com investimentos em cripto ativos. Carlos Alexandre e Glaidson seriam os intermediários do esquema.

O MP detalhou que a operação Cryptolavagem é um desdobramento da Operação Plastografos — fase II da investigação, que ocorrem em abril de 2021 e desarticulou uma quadrilha que o MP afirma ser chefiada pelo vereador e outros servidores da prefeitura.

Lorram, na época, já tinha sido acusado pelo MP de promover, constituir, financiar e integrar uma organização criminosa constituído, financiado e integrado organização criminosa supostamente dedicada aos crimes de corrupção passiva, uso de documento falso e estelionato.

O parlamentar está no terceiro mandato como vereador de Búzios, função que ocupou também entre 2009 e 2016. Lorram também foi chefe de gabinete do então prefeito André Granado, entre novembro de 2018 e maio de 2019, quando segundo o MP foram praticados os crimes.

Foto de Washington Leite
Foto de Washington Leite O autor:

Formado em Administração de Empresas, sou entusiasta da tecnologia e fascinado pelo mundo das criptomoedas, me aventuro no mundo do trade, sendo um eterno aluno. Bitcoin: The money of the future