Coritiba inicia a venda de Tokens dos jogadores
O Coritiba Token é a mais nova oportunidade para a torcida coxa-branca e investidores.
A Liqi, plataforma de tokenização de ativos baseada em blockchain, e o tradicional time do Paraná, o Coritiba Foot Ball Club, anunciam nesta quarta-feira (27 de Outubro de 2021), a abertura da oferta, para a venda do Coritiba Token – Piás do Couto, como alternativa à geração de receitas para o clube, por meio do Mecanismo de Solidariedade.
O Mecanismo de Solidariedade foi uma estratégia desenvolvida pela FIFA, para recompensar os clubes que financiaram a formação de um jogador, durante os primeiros anos de sua carreira.
O Coritiba Token, prevê que os investidores poderão obter retornos financeiros não só através da valorização futura do ativo, mas principalmente a partir das receitas obtidas através de negociações desses jogadores formados pelo clube.
O token terá o valor de R$ 25 para investidores estratégicos e apaixonados do clube e terá disponível para distribuição, 33 mil e 700 ativos, e será ofertado pela plataforma Liqi. Os torcedores, assim como a nova gestão do Coritiba, acreditam em ferramentas inovadoras que podem impulsionar o desenvolvimento do time e permitir investimento em um ativo que trará um retorno ainda maior no futuro.
“Estamos vivendo uma nova fase. São grandes clubes permitindo que alternativas, muitas delas, por meio de tecnologia, possam contribuir para o crescimento e aproximação dos torcedores com os times. E saber que a Liqi está facilitando essa evolução, é muito gratificante”, diz Daniel Coquieri, CEO e fundador da startup.
Mecanismo de Solidariedade da FIFA.
O Mecanismo de Solidariedade da Fifa foi criado pela Fifa, para fomentar a formação de jogadores por parte dos clubes em suas categorias de base. Para isso, a ferramenta prevê que, a cada transferência, 5% do valor total da negociação seja distribuído às equipes que contribuíram na formação do atleta.
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A quantia paga pelo clube comprador ao clube formador é calculada de forma proporcional ao período em que o atleta passou no clube, dos 12 aos 23 anos. Mesmo se o atleta tiver ficado menos de um ano, ainda assim a equipe tem direito ao valor proporcional do período.
Confira como são divididos os 5% do mecanismo:
– Temporada dos 12 aos 15 anos: clube leva 5% (0,25% da compensação total)
– Temporada dos 16 aos 23 anos: clube leva 10% (0,5% da compensação total)
No caso do Coritiba, foram mais de 200 jogadores avaliados para determinar a expectativa de receita futura por meio do mecanismo. Dentre os atletas, fizeram parte da análise, grandes nomes como Luiz Gabriel Fonseca (Biel), Bernardo Lemes, Eduardo G. Aquino Cossa (Pepê), Yan Couto, Matheus Cunha e Igor Jesus.
“Além de carregarmos o título de maior vencedor estadual e o mais tradicional clube da capital paranaense, também somos conhecidos por revelar atletas vindos das categorias de base para o time principal e para outras grandes equipes, mundialmente famosas”, conta Juarez Moraes, presidente do Coritiba.
Conheceu esse universo dos criptoativos em 2016 e desde 2017 vem intensificando a busca por conhecimentos na área. Hoje trabalha juntamente com sua esposa no criptomercado de forma profissional. Bacharelando em Blockchain, Criptomoedas e Finanças na Era Digital.