A Grayscale está “100% comprometida” em converter seu Bitcoin Trust em um ETF de Bitcoin quando os reguladores permitirem, confirmou o CEO da empresa.

Embora a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) não tenha aprovado nem mesmo um único pedido de ETF de Bitcoin, o CEO da Grayscale acredita que é uma questão de “quando, não de se”. Em uma entrevista recente, Michael Sonnenshein também destacou que a correção do preço atual permitiu que os investidores de longo prazo acumulassem mais.

ETF de Bitcoin: uma questão de quando, não de se

O tópico ETF de Bitcoin cresceu em popularidade recentemente, pois o Brasil e o Canadá já têm vários produtos desse tipo disponíveis para investidores. No entanto, o marco mais significativo permanece em aberto, já que os EUA – a maior economia do mundo – ainda não aprovou seu primeiro.

E não é como se não houvesse candidatos suficientes – de VanEck a SkyBridge Capital e até Goldman Sachs – os candidatos estão entrando com bastante frequência, especialmente no ano passado. Grayscale, a maior administradora de ativos digitais, também tem a intenção de transformar seu Bitcoin Trust em um fundo negociado em bolsa para monitorar o desempenho da maior criptomoeda por valor de mercado.

O CEO da empresa reafirmou esses planos em uma entrevista recente ao Squawk Box da CNBC. Ele destacou a recente parceria com o BNY Mellon, em que o banco mais antigo da América concordou em fornecer ao GBTC a contabilidade e administração de fundos necessárias, como uma parte vital do caminho da empresa para um ETF de Bitcoin.

Como tal, Michael Sonnenshein afirmou que a Grayscale está “100% comprometida em converter nosso principal produto GBTC em um ETF quando as aprovações regulamentares estiverem prontas”.

Sobre a questão de se o mercado ainda está a cinco anos de um ETF de Bitcoin nos EUA, Sonnenshein comentou:

“Um ETF Bitcoin aqui nos EUA é realmente uma questão de quando, não uma questão de se.”

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Retrações BTC podem ser positivas

O CEO da Grayscale também mencionou a recente tendência de baixa no mercado de criptomoedas, no qual o BTC perdeu mais de 50% de seu valor desde o pico de meados de abril.

Ele atribuiu os acontecimentos adversos à proibição chinesa de mineração, mas observou que os investidores de longo prazo aproveitaram essa oportunidade para acumular uma parcela maior com preços mais baixos.

Comentando sobre o declínio da volatilidade do BTC recentemente, Sonnenshein também indicou que tais investidores olham para uma escala mais macro, e movimentos menores não os interessam.

Fonte: CryptoPotato