Analista confronta a opinião do autor Nassim Taleb e afirma que ele está errado sobre a concentração do BTC

Taleb Bitcoin

O analista, Will Clemente, contrapõe a visão de Taleb, mostrando dados que contradizem a concentração do Bitcoin

O autor Nassim Nicholas Taleb gerou polêmica ao afirmar que o Bitcoin está concentrado nas mãos de grandes players e é um sistema falho. Ele destacou a superioridade dos sistemas bancários centrais, como o Federal Reserve, citando transparência e o potencial de influência do sistema USD como principais benefícios.

Will Clemente, analista cripto, contestou a afirmação de Taleb, argumentando que os dados atuais da on-chain da Glassnode, mostram uma realidade diferente. Segundo Clemente, mais Bitcoin está atualmente nas mãos de entidades com menos de 10 Bitcoins, indicando uma descentralização crescente e uma distribuição mais ampla de riqueza entre entidades menores.

Embora haja uma quantidade significativa de Bitcoins nas mãos de “baleias”, a presença dessas entidades está diminuindo, indicando uma dispersão e não uma concentração, o que contradiz as afirmações de Taleb. É interessante notar que o governo dos EUA possui uma quantidade considerável de Bitcoin, com cerca de 205.515 Bitcoins atualmente, e esse número está aumentando devido a apreensões de atividades ilegais. Isso adiciona uma camada adicional ao debate sobre a concentração e sugere que as entidades governamentais também estão interessadas no Bitcoin.

A crítica de Taleb ao Bitcoin simplifica demais a complexa dinâmica do ecossistema. A dispersão crescente do Bitcoin entre entidades menores e a diminuição das baleias indicam uma tendência de maior distribuição, não de concentração. O cenário do Bitcoin está em constante evolução e requer uma abordagem diferenciada e baseada em dados para uma compreensão completa

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Foto de Washington Leite O autor:

Formado em Administração de Empresas, sou entusiasta da tecnologia e fascinado pelo mundo das criptomoedas, me aventuro no mundo do trade, sendo um eterno aluno. Bitcoin: The money of the future