CEO da FootCoin afirma que clube de São Paulo fechará parceria na próxima semana

FootCoin firmará mais uma parceria na próxima semana

Um time de futebol de São Paulo deve ser a nova parceria da FootCoin, plataforma destinada à criação de criptomoedas na área do futebol, conforme relatado pelo Cointelegraph Brasil.

A FootCoin, conforme já relatado aqui, é um projeto por meio do qual times de futebol brasileiros criam tokens para estreitar os laços com seus torcedores (pela venda de produtos e ingressos), bem como captar investimentos de outras empresas. Atlético Mineiro e Fortaleza foram os primeiros clubes a fecharem com a plataforma.

O CEO da companhia, José Rozinei da Silva, explicou ao Cointelegraph como teve início a parceria com os times que já utilizam a plataforma, bem como o processo de implementação que falta ser finalizado. De acordo com o porta-voz da empresa, citado pela publicação:

“No nosso plano estratégico, identificamos que o Fortaleza, pelo momento que viveu em 2018, com pouca rejeição entre torcidas, boa organização, ano de centenário, etc., era um parceiro potencial. O segundo foi o Atlético Mineiro, que vive uma fase de renovação, com uma administração profissionalizada, um CEO que passou por um banco, então um perfil mais próximo do nosso. E por Minas Gerais, um benchmarking importante em termos de mensuração de respostas do público, que é exigente, diferenciado, e nós queríamos sentir o projeto nessas circunstâncias. E o terceiro passo não tem como não ser uma grande aposta no estado de São Paulo, que vamos acabar anunciando na próxima semana.”

O CEO da empresa falou ainda sobre sua expansão para fora do Brasil, que teve início no mercado europeu – mais precisamente, em Portugal. A partir desta base, ele espera expandir para África, o Leste Europeu e Ásia. Conforme sua declaração prestada ao Cointelegraph:

“Portugal entrou como um hub, como posicionamento de mercado, demandando equipe, programadores, etc. e eles tem uma sociedade que atende a isso. É nossa porta de entrada, dali nos ligamos ao continente africano, já abrindo projetos na África, que tem um mercado muito grande e promissor. Além disso tem o Leste Europeu, que já estamos mapeando pra saber que tipo de oportunidades nos oferece. E a Ásia é a sequência natural.”

José Rozinei da Silva conclui afirmando sua crença em uma mudança no mercado tupiniquim, por meio de empresas que forneçam mais opções de cripto pagamentos.

“Acho que tem que ter uma evolução de meios de pagamento, sem dúvida nenhuma. A nossa plataforma, e outra que ainda está em desenvolvimento, são as duas únicas que convertem instantaneamente criptomoeda em reais e vice-versa. A grande dificuldade é essa, você vai em uma padaria e tem uma cripto no bolso, não consegue fazer nada com aquilo. O mercado passa pelos meios de pagamento, acho que com essa evolução, com as próprias instituições financeiras olhando para esse mercado e construindo ferramentas pra essa solução, acredito que o mercado vai mudar radicalmente. Acho que vai beneficiar a todos, não só o nosso projeto, vai reduzir custos e tal, e isso é muito saudável.”

Webitcoin: CEO da FootCoin afirma que clube de São Paulo fechará parceria na próxima semana

Opções de pagamento e adoção

No que tange os meios de pagamento, Nelson Kameda afirmou algo semelhante em uma conversa com o Webitcoin. Sua solução de cripto recebimento em criptomoedas, EletroPay, visa atender a demanda por meios que comportem criptomoedas nas transações cotidianas, que cresce em harmonia com a expressividade do mercado. Kameda ainda mencionou a dificuldade de criação de novos dispositivos de recebimento por parte das empresas tradicionais, pelo fato destas estarem com receio da cripto esfera:

“Nós precisamos de muito mais projetos de hardware. […] Quando precisei de soluções para cripto PoS, eu visitei grandes empresas e quando mencionei criptomoedas, elas hesitaram. Elas estão envolvidas com o mercado tradicional e, como criptomoedas ainda apresentam problemas, como golpes e fraudes, essas empresas têm medo de se envolverem em escândalos, como fornecer dispositivos PoS para uma exchange que é hackeada.”

Mesmo com tais peculiaridades, o mercado progride em opções de pagamento, conforme mostra o estado de Pernambuco. Bares, faculdades e até taxistas estão recebendo pagamentos em criptomoedas, tornando o estado uma potência quando se trata de adoção das criptos.

Também no Brasil, o Yamcol Group firmou uma parceria com a criptomoeda SmartCash, e agora as 42 franquias do grupo – dentre elas Taco, Kattleya, Sketch Men’s Collection, Victor Hugo, Touch e Euro – estão aceitando pagamentos por meio da altcoin.

As criptomoedas estão se tornando cada vez mais presentes nas vidas dos brasileiros.