De olho em sua rival, Meta, empresa dos irmãos Winklevoss quer investir pesado na nova tendência.

Os irmãos Winkevoss, proprietários da exchange Gemini, concluíram uma rodada de investimentos para a construção de um metaverso descentralizado. Pela primeira vez, os irmãos buscaram financiamento externo para construir um projeto.

A iniciativa dos magnatas é garantir que os usuários vivenciem “uma experiência Gemini dentro de diferentes ambientes virtuais”:

“Nós promovemos o primeiro financiamento coletivo na Gemini por conta de nossa convicção compartilhada em cripto, além de confiar na empresa que Tyler e Cameron estão construindo”, disse Sachin Jaitly, executivo da Morgan Creek Digital.

Tyler Winklevoss disse que “os investidores que conseguimos angariar nesta rodada compartilham nossas visões ambiciosas a respeito do futuro”. Até o momento, não há um projeto efetivamente finalizado e consolidado dentro do mercado referente a metaversos, o que reforça a volatilidade da iniciativa.

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Segundo os irmãos, será possível negociar ativos digitais dentro do metaverso. Isso significa que os usuários não estarão limitados à utilização da plataforma via navegador ou celular.

Rinha de executivos

Um dos objetivos do projeto é competir com a Meta (ex-Facebook), empresa de Mark Zuckerberg, gigante das redes sociais. Os irmãos Winklevoss são conhecidos por sua rivalidade contra seu modelo de negócios.

Ambos acusam Zuckerberg de ter roubado a ideia da rede social. Ambos eram alunos da Universidade de Harvard e possuem uma relação conturbada com relação à criação do Facebook. Um processo foi movido contra Zuckerberg, que foi condenado a pagar US$ 65 milhões.

Os irmãos pegaram US$ 11 milhões do processo e investiram em Bitcoin. Quatro anos depois, o saldo valorizou cerca de 10.000%, tornando-os bilionários.